Sentir saudades pressupõe o desejo de voltar no tempo, reviver as coisas ou rever as pessoas que nos davam prazer. É comum ouvir também, pessoas dizerem o contrário: não sinto um pingo de saudade de tal coisa ou de tal pessoa. Mas, se o tempo e a vida no campo, o labor do rurista; que não é exatamente como lemos, poeticamente, em algumas literaturas; porque o menino, na quase biografia de sua vida, se mostra saudoso? Seria possível o mesmo trem, transportá-lo ao passado para encontrar sua mãe e dizer lhe o que não foi dito? Seria possível rever seu pai para ajudá-lo empurrar com mais afinco, aquela carroça na subida da serrinha?
Joaquim B. de Souza é escritor de temas diversos. Sua genialidade, embora eclética, é voltada para uma escrita mais técnica, onde não cabe o romantismo. Suas obras vão desde compêndios de livros técnicos de informática, de administração pública e de empresa, a livros de história política regional, como Histórias de Jussara na Visão de Pioneiros, ou até um recente e mais científico que mostra dados sobre a epidemia mundial do Coronavírus, como QUARENTENA a Pandemia da Covid-19.
Em O Trem da Saudade sobre os Trilhos da Esperança, porém, deixa a frieza e a técnica, escreve na primeira pessoa, mostrando a saga de uma vida dura e suas histórias, marcadas por momentos de superação, dor e saudade.
Diene Eire Nalin Nogueira / Professora e Revisora do Livro.
A pandemia do Covid-19 revelou ao Brasil e ao mundo as mazelas da saúde e o descontrole social em todos os países. Nenhum país do mundo demonstrou estar preparado para tamanha disseminação de uma doença de forma rápida e avassaladora. A cada dia a luta passa ser por leitos e vagas em hospitais, bem como por respiradores – os ventiladores pulmonares, em falta no mundo todo.
Diante dos fatos não há argumento, portanto, a doença trouxe à tona a percepção de manipulação política nos mais diversos regimes de governo e um controle universal na produção de medicamentos e equipamentos hospitalares, mesmo diante da incerteza de cura, fato muito grave diante do desconhecido.
O Coronavírus revelou ao Brasil quão pouco fizeram pela saúde de seus cidadãos todos esses anos, abrindo uma triste realidade de que o Brasil é um país latino de terceiro mundo, subdesenvolvido e dependente das grandes potências, principalmente das modernas tecnologias; em que, de um lado a classe política tenta a qualquer custo manipular as informações e ter o controle nas mãos, e de outro, a imprensa bombardeada pelos incultos internautas usuários de redes sociais que devido à baixa qualidade intelectual preferem acreditar naquilo que condiz com seus próprios interesses às informações da imprensa profissional.
Coronavírus continua avançando em todo o mundo!