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Por Jorge A.Queiroz e Silva Sexta-feira, 24/04/2020, 12h00 Fonte: Por e-mail - De Curitiba |
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Diante do Palácio Iguaçu e da Assembleia Legislativa, Praça Nossa Senhora de Salete, esses (as) educadores (as) e estudantes, desarmados, foram covardemente humilhados, por 1.600 policiais militares. Estes jogaram bombas de gás lacrimogênio, spray de pimenta e jatos de água, além de tiros com balas de borracha contra profissionais de educação e discentes.
O massacre teve o saldo de 213 feridos. Taciane Grassi, 17 anos, estudante do 3º ano do Colégio Estadual do Paraná, é um exemplo dessa covardia. Ela teve 60% da audição comprometida.
Lembremo-nos ainda da prepotência de Alvaro Dias, ex-governador do Paraná (1987-1991) e na, atualidade, senador pelo Podemos, que determinou que a tropa de choque e a cavalaria agredissem educadores (as), em greve, quando reivindicavam, pacificamente, o pagamento do piso de três salários mínimos, previsto em Lei, porém violado pelo governo. À época, 30 de agosto de 1988, foram apurados 10 feridos.
O impressionante é que Alvaro Dias é formado em História, em 1967, pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Londrina, hoje Universidade Estadual de Londrina (UEL). E embora ele tenha negado o uso da violência, as imagens não negam.
Jorge Antonio de Queiroz e Silva, historiador, palestrante, professor.