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Por Joaquim B. de Souza, Editor Sexta-feira, 29/11/2019, 14h25 Fonte: Textual Comunicação
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Por: *Everton Lopes

Imagem: Everton Lopes é economista e especialista em Educação Financeira da Fundação Sicredi
É
chegada a época do ano de muitas festas e confraternizações. Período em que
muitos param para refletir e programar o próximo ano, momento de celebrar as
conquistas e planejar os próximos desafios. É nesta época que, com a entrada do
13º salário, muitos brasileiros têm o mesmo desejo, o de fazer compras, mas
antes é importante focar em uma tarefa nem tão prazerosa: quitar as dívidas!
De
acordo com pesquisa realizada pela empresa de informações de crédito Boa Vista
Serviços, mais de 70% da população brasileira estava com a renda comprometida
para o pagamento de dívidas no primeiro semestre de 2019, número muito superior
aos 56% no mesmo período de 2018. Nesse cenário, o 13º salário é um valioso
aliado para quitar dívidas, principalmente no cartão de crédito e no cheque
especial, que têm maiores taxas de juros. Nos casos em que o recurso não é
suficiente para acertar as contas, é importante priorizar o pagamento das
dívidas com a maior taxa, sendo fundamental renegociar as dívidas com parcelas
que caibam no orçamento.
Para
aqueles que não estão endividados, a recomendação é utilizar o dinheiro extra
para começar uma reserva financeira ou reforçar seus investimentos, caso já possuam.
Vale lembrar que o primeiro passo para poupar é viver dentro da sua realidade
financeira, ou seja, seguir a premissa básica das finanças pessoais, gastando
menos do que ganha e investindo com qualidade a diferença.
Guardar
parte ou todo o 13º salário pode ser o pontapé inicial para se ter uma vida
financeira saudável. E, para alcançar esse objetivo, existem muitas formas. As
pessoas podem, por exemplo, estabelecer um percentual do salário mensal que
ficará guardado todo o mês. É importante que essa quantia não comprometa as
finanças do mês, para que fique confortável e seja um valor possível de
guardar. Esse valor deve ser retirado logo ao receber o salário, antes mesmo de
começar a pagar suas despesas, para garantir que o dinheiro seja poupado.
Existem
também alternativas, como programar esse percentual de retirada do salário em
débito em conta assim que for depositado, destinando para um investimento
apropriado. Para ajudar quem não sabe identificar boas opções de investimentos,
existem ferramentas gratuitas como o Investindo Juntos
(www.investindojuntos.com.br), que desmistifica o mercado de investimentos e
auxilia as pessoas a encontrar a opção mais indicada para o seu perfil.
Planejamento
e organização são as chaves para tudo, inclusive para poupar. Por isso, este é
o momento de pensar no 13º salário como um benefício, não só imediato, mas a
longo prazo também.
*Everton
Lopes é economista e especialista em Educação Financeira da Fundação Sicredi
Textual Comunicação Assessoria de imprensa Sicredi
União PR/SP
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